• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Galípolo contraria o governo e defende a chamada "PEC da autonomia do Banco Central"

A proposta permite que a entidade monetária contrate pessoal sem a autorização ou reprovação do governo federal, além de outros problemas

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, defendeu nesta terça-feira (27), em Brasília (DF), a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 65), que dá autonomia financeira à entidade. Aos senadores, Galípolo disse que a PEC é de suma importância para o BC gerir seus próprios recursos, de acordo com a CartaCapital

Aos senadores, Galípolo disse que a aprovação da PEC é de suma importância para o BC gerir seus próprios recursos, de acordo com a CartaCapital

O texto permite que o BC contrate pessoal, defina planos de carreiras e salários, sem a autorização ou reprovação do governo federal, e é vista por críticos como uma "privatização", na prática, da autoridade monetária.

Na capital federal, Galípolo teve um encontro com alguns senadores - Carlos Portinho (PLRJ), Dr. Hiran (PP-RR), Eliziane Gama (PSDMA), Jaques Wagner (PT-BA), Leila Barros (PDT-DF), Omar Aziz (PSD-AM), Wellington Fagundes (PL-MT) e Weverton (PDT-MA). O texto está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde 2023, sob relatoria de Plínio Valério (PSDB-AM).

Enquanto Galípolo e os parlamentares debatiam a PEC, a Associação Nacional dos Auditores do Banco Central (ANBCB) convocou um protesto em apoio à proposta. De acordo com a presidente da ANBCB, Vivian Rosadas, existe “um consenso de que a PEC é importante, porque é um projeto de aprimoramento institucional". "A autonomia orçamentária e financeira é importante não só para o BC, mas também para o País."

Nos últimos anos, políticos do campo progressista têm criticado a proposta, que também era defendida pelo ex-presidente do Banco Central Roberto Campos Neto, antecessor de Galípolo. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é contra a proposta e sugere que a proposta de autonomia vai incentivar o atendimento a interesses privados pelo Banco Central. A administração federal também tem feito cobranças à autoridade monetária, para diminuir a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 14,75%.

As próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, foram marcadas para acontecer nos dias 17 e 18 de junho.