• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Mulheres representam 58% do total de colaboradores das entidades fechadas, mas ainda são minoria nos órgãos de direção

Pesquisa feita em parceria com a Abrapp teve o objetivo de traçar a participação feminina nas EFPC

Foi divulgado, nesta sexta-feira (30), Relatório da Pesquisa “Participação Feminina na Previdência Complementar Fechada”, elaborada pela Secretaria de Regime Próprio e Complementar (SRPC) do Ministério da Previdência Social, em parceria com a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Os dados analisados mostram que as mulheres representam, em média, 58% do total de colaboradores nas entidades analisadas, ou seja, elas são a maioria nas equipes. Os resultados da pesquisa foram divulgados durante Webinar no canal da Abrapp, no Youtube.

A pesquisa foi respondida por 98 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). Teve como objetivo compreender a dinâmica de inclusão e participação das mulheres nos planos de benefícios de previdência complementar, sua inserção no ambiente de gestão das entidades fechadas de previdência complementar e obter dados sobre programas específicos voltados para a adesão do público feminino.

Apesar da maior participação das mulheres nas equipes, quando olhamos para os espaços de liderança e decisão nas EFPC a presença feminina ainda é tímida. A média de participação das mulheres é de apenas 21% nos conselhos deliberativos, 25% nos conselhos fiscais, e 24% nas diretorias executivas.

Embora a maioria das entidades reconheça a importância da diversidade de gênero, 82% não possuem programas específicos para ampliar a presença feminina na liderança. Além disso, 85% não oferecem capacitação voltada para mulheres, e 99% afirmam adotar critérios iguais de promoção, sem ações específicas para mulheres.

A pesquisa mostrou ainda que, quando questionadas sobre o futuro, 92% das entidades afirmaram não ter um plano estratégico para ampliar a presença feminina na liderança. Apenas 6 oferecem programas ou ações específicas de educação financeira e previdenciária para mulheres. A grande maioria das entidades parecem priorizar ações educacionais para o público em geral.

Além de mostrar dados da pesquisa, o relatório apresenta recomendações com a finalidade de promover a inclusão feminina nos planos de benefícios e na gestão das EFPC. Entre elas, destacam-se: a adaptação dos requisitos e formatos de gestão para incentivar a participação de mulheres e formação de lideranças femininas; a definição de cotas ou metas progressivas para representatividade de mulheres nos órgãos de gestão das EFPC; a realização de campanhas específicas com metas progressivas para aumentar a participação de mulheres entre os participantes ativos e assistidos dos planos de benefícios; e a implementação de ações de educação financeira e previdenciária para o público feminino, considerando as disparidades salariais, interrupções na carreira e a maior longevidade feminina.