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Notícia

Pix proporciona economia de R$ 40 bilhões por ano

Estudo mostra que consumidores e empresas já obtiveram uma economia de R$ 107 bilhões desde a criação do Pix, em 2020

Consumidores e empresas brasileiras já economizaram R$ 106,7 bilhões graças ao Pix, desde sua criação, em 2020. A estimativa faz parte de um estudo do Movimento Brasil Competitivo (MBC), que pela primeira vez mede o impacto financeiro direto do sistema de pagamentos instantâneos sobre a economia do país.

A análise quantificou a economia gerada pela substituição de TEDs e cartões de débito desde 2020. Impacto foi de R$ 18,9 bilhões só em 2025. Mantido o ritmo, a projeção é de uma economia anual de até R$ 40,1 bilhões até 2030.

O levantamento levou em consideração a substituição de TEDs por transferências via Pix e o aumento dos pagamentos de pessoas físicas para empresas (P2B) pelo sistema do Banco Central, em lugar dos cartões de débito. O cálculo compara o custo médio dessas formas de pagamento e aplica essa diferença ao volume real de transações realizadas de outubro de 2020 a junho de 2025.

“A adoção do Pix representou uma mudança estrutural no sistema financeiro. É uma solução de política pública que reduziu custos, ampliou a eficiência e melhorou o ambiente de negócios no Brasil”, afirma Tatiana Ribeiro, mestre em gestão e políticas públicas e diretora-executiva do MBC.

“Ao medir esse impacto de forma objetiva, mostramos que inovação pode sim gerar competitividade e ganhos diretos para empresas e cidadãos”, explica Tatiana.

A economia para consumidores e empresas não representou perda para instituições financeiras nem para operadores de cartão de crédito. Números revelados na quarta-feira (6) pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, mostram que os cartões de débito, pré-pago e de crédito apresentam uma taxa de crescimento maior do que antes da chegada do Pix.

De 2020 a 2024, o número de transações com cartões de crédito subiu 20,9%. Nos 10 anos anteriores, de 2009 a 2019, a taxa de crescimento estava em 13,1%. Esses números eliminam “qualquer ideia de rivalidade ou de que um estaria canibalizando o outro, a partir de alguma lógica que possa tentar ser apresentada”, destacou Galípolo.

Além da economia, Pix estimulou a bancarização

Além da economia com tarifas, o estudo do MBC também destaca efeitos indiretos do Pix, como o estímulo à formalização de pequenos negócios, a ampliação da bancarização da população e a redução do uso de dinheiro em espécie.

“O efeito é duplo: por um lado, há menos TEDs sendo feitas; por outro, mais pessoas estão pagando empresas com Pix em vez de débito. Ambos os movimentos representam redução de custo real para o sistema”, explica Rodolpho Tobler, economista do MBC responsável pelo estudo.

Experiências internacionais – como o UPI da Índia, o Swish da Suécia e o FPS do Reino Unido – foram analisadas no estudo como referência para entender diferentes modelos de operação e governança. Ao contrário do Brasil, mostra a análise, a maior parte desses países separa as funções de regulação e operação do sistema de pagamentos.