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Notícia

Pix Parcelado vai beneficiar o consumidor e o comércio

Aldo Gonçalves: mesmo com juros e IOF, comprador pode ultrapassar teto determinado pela instituição

O presidente do Clube dos Diretores Lojistas Rio de Janeiro (CDL-Rio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), Aldo Gonçalves, elogiou a chegada do Pix Parcelado em setembro, que vai favorecer o comércio.

“Ele será um alento na conjuntura mais restritiva do que ano passado, dando fôlego para o setor, constituindo-se num passo adicional para facilitar transações, criando possibilidades de pagamento mensais para quem não possui cartão de crédito, principalmente.”

Ainda segundo ele, “além disso, com o parcelamento o comerciante receberá valor integral do bem. Ainda que haja juros e IOF, o comprador que possui cartão tem a vantagem de poder ultrapassar o teto de gastos determinado pela instituição. O usuário do Pix Parcelado assumirá compromisso de honrar as parcelas através de débito em conta.”

“Neste caso, cada vez mais a tecnologia surpreende, tornando combustível para aquecer vendas. As pessoas que não utilizam cartão de crédito por diversos motivos, terão oportunidades para realizar parcelamento, o que pode criar novos hábitos sob outras perspectivas. Os que já possuem cartão de crédito, poderão expandir compras”, afirma Aldo.

Ao implementar o Pix, o Banco Central objetivou promover inclusão financeira. Com o pagamento instantâneo, além de aumentar a velocidade de como os recursos são transferidos, a autoridade monetária estimulou consumo e diversas transações sem uso do papel-moeda, cheques ou as transferências tradicionais. As estatísticas impressionam, revelando um mercado encorpado que se consolida. São 867,9 milhões de chaves Pix e o número de usuários está em 175,5 milhões. Por mês são realizadas cerca de 6,5 milhões de transações, que somam R$ 2,9 trilhões.

O presidente do CDL-Rio e do SindilojasRio alerta que o consumidor deve estar atento a cobranças, como juros e IOF. Portanto, necessita avaliar e comparar a modalidade do Pix Parcelado com a do cartão de crédito, bem como se programar para cumprir com os pagamentos.

“A concorrência vai estimular a oferta de serviços acessórios e, provavelmente, diminuir custos com o crédito. Dependendo das circunstâncias, o comerciante também poderá diminuir preços para aumentar a procura e ganhar volume com vendas. A segurança do sistema junto com a disseminação da prática e a facilitação do crédito proporcionarão novos hábitos de consumo. No contexto dos pagamentos não devemos esquecer da educação financeira e da necessidade de controle das contas, a fim de evitar desequilíbrios no orçamento familiar”, conclui.

Pix em garantia pode facilitar crédito a empreendedores, mas exige atenção a riscos

Além disso, o Banco Central divulgou recentemente que, a partir de 2026, empreendedores e empresas poderão usar recebíveis futuros via Pix como garantia para operações de crédito. A medida, segundo o professor Rodrigo Barreto, de Administração da FEI, pode reduzir juros e ampliar o acesso a financiamento para pequenos negócios. O modelo, conhecido como Pix em garantia, funcionará de forma semelhante ao crédito consignado, mas direcionado a quem não possui folha de pagamento.

De acordo com o Sebrae, 97% dos microempreendedores individuais (MEI) já aceitam Pix e, para cerca de 48% deles, a modalidade responde por mais da metade do faturamento. Com a nova funcionalidade, o histórico de entradas via Pix poderá ser usado como base para definir o limite de crédito. No entanto, o BC ainda não divulgou as regras de cálculo de limite, margens de comprometimento e a governança do registro da garantia.

“A lógica de usar fluxos futuros como garantia tende a baratear o crédito para pequenos negócios, pois reduz o risco da operação. Porém, se mal desenhado, o modelo pode acabar estrangulando o caixa do empreendedor”, alerta Barreto.

Ainda segundo ele, apesar do potencial de ampliar a bancarização, o modelo também traz desafios. A exigência de conta bancária e adesão ao Pix tende a induzir microempreendedores informais a se integrarem ao sistema financeiro; por esse motivo, é importante prever educação financeira e suporte de processo de integração ou acolhimento.